segunda-feira, 21 de maio de 2018


EJA
Conversando com colegas que atuam como docente no EJA em Cidreira, percebi que para a maioria deles lecionar na EJA é uma experiência simplesmente motivadora, apaixonante e empolgante, que os faz refletir constantemente sobre a prática docente e leva a entender como a educação é uma transformadora da realidade que nos cerca. Observei também que além das dificuldades pessoais, há também dificuldades relacionadas a escola como alguns programas e métodos voltados ao público infantil que precisam serem adequados a esse público.
Pois numa escola de EJA encontramos jovens e adultos com diferentes trajetórias escolares, geralmente de classe baixa, que por alguns motivos como trabalho, reprovação, difícil acesso, pararam de estudar e resolveram retomar os estudos através desta modalidade.
É um público que apresenta uma linguagem que tem como base as experiências de vida e trabalho, de acordo com seu grupo cultural, porém o desenvolvimento é absolutamente singular para cada educando, visto que para alguns a linguagem escolar é difícil de compreender.
Na EJA o professor é mais um facilitador da aprendizagem do que um transmissor de conhecimentos. Por isso o professor que trabalha com EJA precisa combinar o currículo a ser cumprido com uma proposta diferenciada e específica para seus alunos, levando em conta que para muitos desses alunos a EJA é a única e última alternativa para se manterem no espaço escolar.

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