EJA
Conversando com colegas
que atuam como docente no EJA em Cidreira, percebi que para a maioria deles lecionar
na EJA é uma experiência simplesmente motivadora, apaixonante e empolgante, que
os faz refletir constantemente sobre a prática docente e leva a entender como a
educação é uma transformadora da realidade que nos cerca. Observei também que além das dificuldades pessoais,
há também dificuldades relacionadas a escola como alguns programas e métodos
voltados ao público infantil que precisam serem adequados a esse público.
Pois
numa escola de EJA encontramos jovens e adultos com diferentes trajetórias
escolares, geralmente de classe baixa, que por alguns motivos como trabalho,
reprovação, difícil acesso, pararam de estudar e resolveram retomar os estudos
através desta modalidade.
É
um público que apresenta uma linguagem que tem como base as experiências de
vida e trabalho, de acordo com seu grupo cultural, porém o desenvolvimento é
absolutamente singular para cada educando, visto que para alguns a linguagem
escolar é difícil de compreender.
Na
EJA o professor é mais um facilitador da aprendizagem do que um transmissor de
conhecimentos. Por isso o professor que trabalha com EJA precisa combinar o
currículo a ser cumprido com uma proposta diferenciada e específica para seus
alunos, levando em conta que para muitos desses alunos a EJA é a única e última
alternativa para se manterem no espaço escolar.
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