sexta-feira, 21 de dezembro de 2018


Mais um semestre que chega ao fim e com ele novas aprendizagens foram adquiridas.
Refletir sobre conceitos já estudados anteriormente, revisar as próprias postagens, fazer a revisão escrita do que já foi escrito e a dos colegas me fez conhecer melhor a mim mesma e aos outros, ampliando conhecimentos adquiridos anteriormente.
Posso afirmar que a proposta de interação, a revisão e o compartilhamento de ideias são sempre muito significativos para o aprimoramento da nossa jornada no curso.
Durante esses 8 semestres foram muitos os caminhos abertos, uma chuva de possibilidades, de ferramentas e de ambientes foram apresentadas.
Enfim, hoje em dia percebo que percorrer o caminho em busca da educação é longo, e que percorrer esse caminho, será uma caminhada de eterna aprendizagem. Com o passar do tempo me aprimorei mais dos espaços, comecei a me sentir mais a vontade em colocara a vista minhas  evidências, aprendizagens e construções, refletindo e relacionando de forma mais objetiva e clara como as aprendizagens adquiridas ao longo do curso transformaram minha prática, modo e pensar e agir.
Então... que venha o 9° semestre!!!

Cadê a democrácia?

Recordando postagens passadas e comparando com a atualidade que vivencio e vivenciei durante o estágio fica claro as fragilidades que cercam a organização escolar e como é preciso compreender como esse processo funciona.
Para mim que atuo como professora em dois municípios, fica evidente que em diversos momentos, os governantes tem um discurso disfarçadamente democrático e que a gestão escolar ainda carrega características patrimonialistas, onde suas ações são centralizadas e causam a burocratização do acesso as informações, tornado assim a escola não democrática.

Avaliação: Certo ou Errado

Com os textos estudados nos semestres passados aprendi que o ideal é não aplicar muitas provas no mesmo dia. No entanto no decorrer deste último semestre percebi que nem sempre é possível fazer aquilo que estudamos na teoria.
Mesmo para uns a sensação de aplicar prova, uma situação de medo e angústia, neste último trimestre tivemos muitos feriados, feriados ponte e dispensas, tudo isso dificultou a aplicação de provas separadamente, já que a escola exigi que as avaliações sejam somativas.
Apesar de não se tratar de uma situação de certo ou errado, busquei sempre que possível, organizar os alunos de modo que a turma, tivesse tempo de se preparar e realizar avaliações com tranquilidade, fazendo assim com que superassem seus medos e conseguissem realizar as avaliações da melhor forma possível.


Inclusão

A turma de 5° ano qual leciono e realizei meu estágio, tem uma aluna de inclusão. Acredito que um dos papéis da escola é promover o aprendizado para o convívio com as diferenças e que este trabalho deve ser sistematizado, um, trabalho visando envolver todos na construção de um ambiente acolhedor, em que as diferenças sejam vistas de forma respeitosa, onde haja crescimento e trocas de oportunidade.
Por isso na minha sala nunca permiti, nem ignorei as exclusões, apelidos, comentários e brincadeiras preconceituosas.
Sempre busquei garantir êxito entre todas as crianças, em situações diversas para que as crianças se vissem e fossem vistas pelo grupo como valorosas.


Debate em foco.

Debater e trocar sobre diversos conhecimentos se tornou primordial durante esse meu período de estágio. Como o tema trabalhado foi o lúdico, depois de expor cada assunto e tema, procurei propor uma discussão coletiva entre os alunos, para que a turma entrasse em contato com outras informações.
Com essa prática de estágio posso dizer que atualmente estou mais preocupada, com a qualidade do que com a quantidade de conteúdos propostos aos alunos, coisa que ao entrar na faculdade era totalmente diferente.
Tanto que na segunda semana de estágio, organizei a turma em duplas, para que as informações  não ficassem mais restritas à experiência pessoal, com isso busquei que os alunos percebessem a importância  de discutir a fundo uma questão e compartilhar o que eles pensam.


Ser diferente é normal.

Desde o início do ano minha turma se destacou por ser heterogênea. Cada um é de um jeitinho. Sempre soube que cada aluno é único, mas com o passar dos tempos percebi que apesar dos alunos serem tão diferentes, para ensina-los é preciso e fundamental levar em conta a heterogeneidade de ritmo e de saberes, para atender a todos e não deixar ninguém para trás, e com as dicas da disciplina do laboratório de criatividade foi bem mais fácil trabalhar com essas dificuldades.
Pois de acordo com Vygotsky ( 1986-1934) , esclarece que  o educador deve ter estratégias diferenciadas para atender os alunos, já que todos não detêm os mesmos conhecimentos nem aprendem de forma igual.

Tabuada de Pitágoras

Ao iniciar o estágio na minha turma de 5° ano percebi que os alunos tinham dificuldades em utilizar a tabuada.
Para tentar sanar essa dificuldade comecei a pensar em uma nova forma de ensina-los a utilizar a tabuada.
Isso tudo envolveu discussão com os alunos sobre a relação dos produtos da multiplicação e as propriedades envolvidas nos cálculos. Tudo isso porque essas ações  ajuda a memorizar os resultados e a encontrar os que eles não sabiam de cor. Para isso utilizei atabuada de Pitágoras. Tabuada essa que foi construída e dialogada com a turma em grande grupo. Esta tabuada permaneceu exposta na sala durante todos os dias letivos do terceiro trimestre.


Organização é tudo!

Ao realizar meu projeto de estagio percebi a importância de realizar as atividades em roda. Pois assim como elas são importantes na Educação Infantil também são importantes na sala de aula do Ensino Fundamental.
Sentar em roda com as crianças, não é uma tarefa simples, principalmente no 5° ano, onde os alunos querem exigem mais movimento e ação.
No entanto, encontrar a forma correta de trabalhara em roda pode transformar as atividades consideradas rotineiras em atividades diferentes.
Durante a prática de estágio, muito trabalhei com meus alunos em roda e percebi que isso favoreceu a identificação de relações, a resolução de problemas e a  experiência com novas situações.
Com isso percebi que o espaço na sala de aula é  muito importante para que acrinaça aprenda de forma autônoma.
Sobre  isso Zabalza afirma que:
“Seja qual for a organização da sala de aula(...) será preciso que os espaços estejam dispostos em função das necessidades das crianças, tornando possível, junto à sua atividade autônoma, a ação compartilha em grupo. De qualquer forma, o professor deve ter consciência de que uma determinada estrutura da sala favorece determinadas atividades”. (1998, p. 262.)

Uhull! AcaboOuUUUUU O post de hoje não tem nenhum conteúdo importante e teórico para ser abordado, aliás, tem sim... a apresentaçã...