quinta-feira, 21 de junho de 2018

ResuminhO...

Entre Trancos e barrancos,  estou chegando a mais um final de semestre e nele aprendi muitas coisas.
A interdisciplina de EJA aguçou minha curiosidade,  não tenho experiência em EJA, mas com essa interdisciplina pude pensar melhor a respeito da alfabetização de Jovens e Adultos e refletir que essa é a modalidade mais adequada para eles, pois seu currículo é (deve/deveria ser) adaptado a faixa etária.
Em Didática, Planejamento e Avaliação percebi o apoio,  desde já,  que as leituras irão me dar no estágio que inicia no próximo semestre.
A interdisciplina de Linguagem e Educação, além de me proporcionar refletir importância da oralidade como forma de pensar, trouxe importantes reflexões e aprendizagens para a minha formação pedagógica.
Nesse semestre fiquei mais próxima das TICs, não é minha área favorita (confesso) mas sei e compreendo a importância delas na aprendizagem,  pude com a interdisciplina notar o quanto fomos agregando inovações tecnológicas em nossa rotina pedagógica.
Já em Seminário Integrador,  pude entender que autonomia, pensamento crítico e a troca de saberes são essências para a construção do conhecimento.
Diante das aprendizagens que tive durante o Eixo VII, percebo que posso encarar com mais sabedoria, serenidade e seriedade as propostas da educação.

Mediando o conhecimento

Na infância a criança se diverte ao ouvir os sons das cordas de um violão,  aperta tomadas e observa os efeitos, morde e aperta para poder analisar texturas de bichinhos de borracha, pelúcia etc. Observo tudo isso no Berçário 1, onde atuo como docente.
Isso deixa evidente que explorar o embiente é uma das maneiras mais poderosas que a criança tem a disposição para aprender.
De acordo com Vygotsky "o aprendizado adequadamente organizado resulta em desenvolvimento mental e põe em movimento vários processos de desenvolvimento que, de outra forma,  seriam impossíveis de acontecer".
Tendo em vista isso e a minha realidade que alterna entre Ensino Fundamental e Educação Infantil, acredito que para gerar desenvolvimento o aprendizado precisa ser organizado, pelo professor que na interação com os alunos, media o acesso a diferentes saberes.
Os estudantes, constroem assim suas próprias idéias baseados no que foi trabalhado em aula com colegas e docentes.

Educação de Jovens e Adultos

De acordo com a conversa que tivemos durante a última aula do semestre de EJA, ficou claro  que a LDB reitera o direito à educação para jovens e adultos que não tiveram acesso aos estudos na idade adequada.  Mas isso requer cuidados e também verbas para oferecer boas aulas a quem quer estudar.
Hoje em dia o EJA tem uma estrutura precária, alguns problemas que se destacaram durante a conversa foram o currículo adaptado do Ensino Fundamental, inadequado para o público,  e professores sem qualificação.
O EJA passou por muitas mudanças,  com importantes conquistas na legislação nos últimos anos. Porém é difícil fugir da conclusão de que essa modalidade de ensino está em segundo plano na lista dos governantes e da própria sociedade.
O professor Evandro Alves foi unânime em afirmar que a única forma de melhorar os indicadores é respeitar as especificidades desse público (pessoas que não terminaram, ou nem se quer começaram,  o ensino regular).
Acredito que pensar na EJA, é pensar  em um modelo mais flexível de escola,  investir na formação dos professores, é preparar os estudantes,  conectando-os a vida.
De acordo com Di Pierro é preciso "preparar os estudantes para o futuro,  como ocorre com as crianças, mas ter um olhar mais sensível a tudo que é relevante para esses jovens e adultos, da saúde à religiosidade. "

terça-feira, 12 de junho de 2018

Tem na Tv a cabo?

Percebo que por muitas vezes estarem acostumados a utilização de aparatos tecnológicos desde a mais nova idade, as crianças não se sentem tão estimuladas com aulas exclusivamente expositivas.
Meus alunos quando estão diante a dispositivos tecnologicos, a atenção de todos eles costuma se voltar para o aprendizado.
Atualmente existem inúmeras soluções tecnológicas que podem ser utilizadas como facilitadoras do conhecimento para as crianças e também são aliadas dos estudos.
Na minha sala de aula por vezes surgem conteúdos difíceis de ilustrar, principalmente na disciplina de Ensino Religioso,  para facilitar a aprendizagem nessa disciplina, frequentemente utilizo filmes e vídeos educativos.
No entanto, muitos professores acostumados com o modelo educacional de suas épocas,  por medo e até mesmo receio das TIC, ainda desconhecem as vantagens do uso da tecnologia na sala de aula.
Embora seja consensual que a utilização das tecnologias da informação e da comunicação na educação não vai substituir o professor,  reconhece-se, hoje em dia, que o trabalho docente pode ser apoiado por esses meios (Silva & Marchelli, 1998).
Portanto, se usada de modo contextualizado, ela é capaz de aproximar,  as situações de sala de aula,  daquilo que os alunos já estão acostumados na vida real, assim professor e alunos se aproximam e passam a compartilhar da mesma realidade.

Brincando e conversando para aprender.

Meus alunos, tanto da EI como do EF adoram brincar.
Na convivência com eles percebo que que ninguém nasce sabendo brincar. É preciso aprender. Assim como também não nasce sabendo falar. É preciso aprender.
As brincadeiras infantis relevam um conteúdo riquíssimo,  que pode ser usado para estimular o aprendizado e a linguagem.
Procuro então,  analisar o contexto social dos meus alunos, pois isso determina quais as brincadeiras escolhidas e o modo como elas serão realizadas.
Faço essa análise através da observação e também utilizo a roda de conversa que aborda o que realmente acontece entre as crianças,  afinal ela é um retrato de suas relações sociais.
Vigotski (1984) afirma que o contato da criança com a linguagem é através da relação com o outro.
Tendo em vista isso, considero importante as brincadeiras e as rodas de conversa para o desenvolvimento da linguagem, pois o desenvolvimento não existe isoladamente, e sim apenas existe se mantém relação com a realidade.

Leitura como objeto de conhecimento.

Eu como leitora procuro ajustar o modo de ler ao objetivo da inicial da leitura.
Na prática de escrever e ler, atividade realizada na análise de cenas, busquei fazer meu melhor interagindo com o texto, utilizando meu conhecimento prévio  sobre o tema e checando previsões.  Pois sei que o resultado disso leva a interpretações e compreensões.
No entanto pra mim esse processo de escrita e leitura não é nada simples, sei também que ele não é natural e automático.
De acordo com Isabel Solé "ler é compreender e compreender é sobretudo um processo de construção de signigicados sobre o texto que pretendemos compreender."
Por isso esse processo aos poucos vem sendo construído por mim.
Tenho aprendido muito como aluna e como professora tenho procurado transmitir,  oferecer aos meus alunos dicas que utilizo quando leio e interpreto. Faço isso da mesma forma como ocorre com outros conteúdos de ensino ou quando mostro como traçar de forma correta uma letra.
Espero que assim, vendo como faço para elaborar uma interpretação do texto, os alunos entendam as estratégias de compreensão e passem a adotá-las.

Uhull! AcaboOuUUUUU O post de hoje não tem nenhum conteúdo importante e teórico para ser abordado, aliás, tem sim... a apresentaçã...