Estamos na "era da informação", assim é como temos nos referido a essa era da revolução tecnológica. Mesmo sendo papel de nós educadores, promover uma tomada de decisão de consciência, através de um processo democrático e integrador, voltado às especificidades e diversidades sócio culturais que encontramos dentro de uma escola, as alterações mais fáceis de serem notadas, estão relacionadas a informática e aos diversos recursos tecnológicos.
Hoje, a quantidade de informação produzida é tão grande que é bem difícil o acesso a todas.
E o "pensamento crítico" onde fica em meio a tudo isso?
Na minha realidade escolar o pensamento crítico é pouco estimulado no processo de ensino, pois o ensino tradicional ainda se sustenta. Por vezes as crianças entram na escola e não aprendem a questionar, pelo contrário, aprendem a decorar a matéria e obedecer, mas particularmente acredito que o mundo só avança quando a gente começa a perguntar, questionar. O ser humano é naturalmente crítico, vejo isso ao abservar meus alunos da Pré escola (4-5 anos), que em muitas situações questionam o "porque".
Penso, que a estimulação ao pensamento crítico vai além das atividades escolares, é uma tarefa a ser desenvolvida principalmente em sociedade. Ter um pensamento crítico, requer argumentos, pois aquele que indaga, questiona, pensa, dúvida, quase sempre não é visto com bons olhos pela sociedade.
Este Blog vai ser utilizado como um importante recurso,pois oferece uma maior percepção do meu aprendizado, que sera desenvolvido ao longo do tempo, ajudando a refletir sobre os avanços e retrocessos me fazendo agente da minha própria educação.
sábado, 25 de novembro de 2017
Ser crítico ou não?
Plano de estudos e seus argumentos.
Nunca imaginei que a montagem do plano de estudos do 4° ano, fosse me causar tanta dor de cabeça. Sei que esse plano é essencial para que os estudos tenham resultados.
Durante a montagem muitas dúvidas surgiram, o maior problema foi montar um plano que estivesse de acordo com a realidade da minha escola, pois sei que há planos totalmente desfocados da realidade escolar e que por vezes as escolas não conseguem segui-los.
Na escola de EF onde atuo como docente não havia plano de estudos, ao iniciar o ano letivo nos era dado apenas uma lista com os conteúdos específicos de cada ano. Montar um plano com competências e habilidades para cada disciplina foi bem complicado.
Realizei algumas leituras e discussões com outras duas colegas que também lecionam para o 4° ano, essas discussões foram ponto de partida para debates e a produção de textos (apresentação e competências) argumentativos.
A apresentação foi a parte mais complicada de construir, pois é nela que pedimos autorização para introduzir o plano de estudos "para dar a conhecer sua competência, sua imparcialidade, sua honestidade". ( PERELMAN; OLBRECHTS- TYTECA, 2005, p. 561).
Por fim conseguimos montar um plano de estudos claro e objetivo, articulado entre a teoria e prática, por isso, acredito que a partir do próximo ano, o plano de estudos, aliado a utilização de novas metodologias, irá contribuir para a realização de aulas satisfatórias em que os alunos e nós professores sintam-se mais estimulados tornando o conteúdo mais agradável, facilitando a compreensão.
segunda-feira, 20 de novembro de 2017
Todos ganham com a troca de idéias.
Atuo como docente há 8 anos e hoje tenho total clareza de que conversando com os demais professores e com a equipe escolar é possível descobrir formas mais eficazes de ensinar.
Nas escolas onde leciono, principalmente na de EF o trabalho em equipe realmente funciona. Na escola há mais de uma turma de cada ano, o que permite compartilhar informações sobre conteúdos e didáticas.
Juntas nós professoras planejamos atividades, analisamos o que funcionou ou não e pensamos no que é preciso fazer para melhora-las.
Por isso a leitura dos textos relacionados a Piaget, são preciosos pois atualizar-se das novas didáticas tornan-se um jeito novo de ensinar, aprendemos formas de interagir com os alunos e também a identificar qual método e atividade é mais eficaz para cada momento e para cada tipo de dificuldade.
Aprendizagem e mais aprendizagem.
Com leituras realizadas na interdisciplina de Psicologia II, pude perceber melhor que a lógica de funcionamento mental da criança difere (qualitativamente) do funcionamento do adulto, Piaget investigou como a lógica infantil amadurece se transformando em lógica do adulto.
Buscando compreender o desenvolvimento do indivíduo Jean Piaget apresenta uma proposta construtivista, seus estudos tiveram grandes reflexos para o campo da educação, por isso é importante que nós docentes, tenhamos conhecimento sobre esse estudo, para podermos utilizar com uma maior precisão em nossas didáticas.
Consciência é coisa de... todo dia!
O povo negro vive e resiste nos demais dias e meses do ano.
Só não entende quem não quer... Nós negros somos descendentes de escravos. A Lei Àurea de 13 de maio de 1888, onde a princesa Isabel libertou os escravos, foi nada mais, nada menos, que um "Te vira" para os negros que eram escravisados.
Foram libertos, mas por terem sido tratados sempre como animais, objetos, sem educação não souberam usufruir dessa liberdade.
Desde lá, nós negros nunca fomos incluídos na sociedade, lutamos por liberdade e ainda hoje buscamos a igualdade racial. Carregamos estereótipos que queremos destruir, tudo pela igualdade.
#GratidãoaZumbi
#NegroÉaRaizDaLiberdade
#20DeNovembro
quinta-feira, 16 de novembro de 2017
Uhull! AcaboOuUUUUU O post de hoje não tem nenhum conteúdo importante e teórico para ser abordado, aliás, tem sim... a apresentaçã...

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