Este Blog vai ser utilizado como um importante recurso,pois oferece uma maior percepção do meu aprendizado, que sera desenvolvido ao longo do tempo, ajudando a refletir sobre os avanços e retrocessos me fazendo agente da minha própria educação.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2018
“Seja qual for a organização da sala de aula(...) será preciso que os espaços estejam dispostos em função das necessidades das crianças, tornando possível, junto à sua atividade autônoma, a ação compartilha em grupo. De qualquer forma, o professor deve ter consciência de que uma determinada estrutura da sala favorece determinadas atividades”. (1998, p. 262.)
segunda-feira, 19 de novembro de 2018
quinta-feira, 21 de junho de 2018
ResuminhO...
Entre Trancos e barrancos, estou chegando a mais um final de semestre e nele aprendi muitas coisas.
A interdisciplina de EJA aguçou minha curiosidade, não tenho experiência em EJA, mas com essa interdisciplina pude pensar melhor a respeito da alfabetização de Jovens e Adultos e refletir que essa é a modalidade mais adequada para eles, pois seu currículo é (deve/deveria ser) adaptado a faixa etária.
Em Didática, Planejamento e Avaliação percebi o apoio, desde já, que as leituras irão me dar no estágio que inicia no próximo semestre.
A interdisciplina de Linguagem e Educação, além de me proporcionar refletir importância da oralidade como forma de pensar, trouxe importantes reflexões e aprendizagens para a minha formação pedagógica.
Nesse semestre fiquei mais próxima das TICs, não é minha área favorita (confesso) mas sei e compreendo a importância delas na aprendizagem, pude com a interdisciplina notar o quanto fomos agregando inovações tecnológicas em nossa rotina pedagógica.
Já em Seminário Integrador, pude entender que autonomia, pensamento crítico e a troca de saberes são essências para a construção do conhecimento.
Diante das aprendizagens que tive durante o Eixo VII, percebo que posso encarar com mais sabedoria, serenidade e seriedade as propostas da educação.
Mediando o conhecimento
Na infância a criança se diverte ao ouvir os sons das cordas de um violão, aperta tomadas e observa os efeitos, morde e aperta para poder analisar texturas de bichinhos de borracha, pelúcia etc. Observo tudo isso no Berçário 1, onde atuo como docente.
Isso deixa evidente que explorar o embiente é uma das maneiras mais poderosas que a criança tem a disposição para aprender.
De acordo com Vygotsky "o aprendizado adequadamente organizado resulta em desenvolvimento mental e põe em movimento vários processos de desenvolvimento que, de outra forma, seriam impossíveis de acontecer".
Tendo em vista isso e a minha realidade que alterna entre Ensino Fundamental e Educação Infantil, acredito que para gerar desenvolvimento o aprendizado precisa ser organizado, pelo professor que na interação com os alunos, media o acesso a diferentes saberes.
Os estudantes, constroem assim suas próprias idéias baseados no que foi trabalhado em aula com colegas e docentes.
Educação de Jovens e Adultos
De acordo com a conversa que tivemos durante a última aula do semestre de EJA, ficou claro que a LDB reitera o direito à educação para jovens e adultos que não tiveram acesso aos estudos na idade adequada. Mas isso requer cuidados e também verbas para oferecer boas aulas a quem quer estudar.
Hoje em dia o EJA tem uma estrutura precária, alguns problemas que se destacaram durante a conversa foram o currículo adaptado do Ensino Fundamental, inadequado para o público, e professores sem qualificação.
O EJA passou por muitas mudanças, com importantes conquistas na legislação nos últimos anos. Porém é difícil fugir da conclusão de que essa modalidade de ensino está em segundo plano na lista dos governantes e da própria sociedade.
O professor Evandro Alves foi unânime em afirmar que a única forma de melhorar os indicadores é respeitar as especificidades desse público (pessoas que não terminaram, ou nem se quer começaram, o ensino regular).
Acredito que pensar na EJA, é pensar em um modelo mais flexível de escola, investir na formação dos professores, é preparar os estudantes, conectando-os a vida.
De acordo com Di Pierro é preciso "preparar os estudantes para o futuro, como ocorre com as crianças, mas ter um olhar mais sensível a tudo que é relevante para esses jovens e adultos, da saúde à religiosidade. "
terça-feira, 12 de junho de 2018
Tem na Tv a cabo?
Percebo que por muitas vezes estarem acostumados a utilização de aparatos tecnológicos desde a mais nova idade, as crianças não se sentem tão estimuladas com aulas exclusivamente expositivas.
Meus alunos quando estão diante a dispositivos tecnologicos, a atenção de todos eles costuma se voltar para o aprendizado.
Atualmente existem inúmeras soluções tecnológicas que podem ser utilizadas como facilitadoras do conhecimento para as crianças e também são aliadas dos estudos.
Na minha sala de aula por vezes surgem conteúdos difíceis de ilustrar, principalmente na disciplina de Ensino Religioso, para facilitar a aprendizagem nessa disciplina, frequentemente utilizo filmes e vídeos educativos.
No entanto, muitos professores acostumados com o modelo educacional de suas épocas, por medo e até mesmo receio das TIC, ainda desconhecem as vantagens do uso da tecnologia na sala de aula.
Embora seja consensual que a utilização das tecnologias da informação e da comunicação na educação não vai substituir o professor, reconhece-se, hoje em dia, que o trabalho docente pode ser apoiado por esses meios (Silva & Marchelli, 1998).
Portanto, se usada de modo contextualizado, ela é capaz de aproximar, as situações de sala de aula, daquilo que os alunos já estão acostumados na vida real, assim professor e alunos se aproximam e passam a compartilhar da mesma realidade.
Brincando e conversando para aprender.
Meus alunos, tanto da EI como do EF adoram brincar.
Na convivência com eles percebo que que ninguém nasce sabendo brincar. É preciso aprender. Assim como também não nasce sabendo falar. É preciso aprender.
As brincadeiras infantis relevam um conteúdo riquíssimo, que pode ser usado para estimular o aprendizado e a linguagem.
Procuro então, analisar o contexto social dos meus alunos, pois isso determina quais as brincadeiras escolhidas e o modo como elas serão realizadas.
Faço essa análise através da observação e também utilizo a roda de conversa que aborda o que realmente acontece entre as crianças, afinal ela é um retrato de suas relações sociais.
Vigotski (1984) afirma que o contato da criança com a linguagem é através da relação com o outro.
Tendo em vista isso, considero importante as brincadeiras e as rodas de conversa para o desenvolvimento da linguagem, pois o desenvolvimento não existe isoladamente, e sim apenas existe se mantém relação com a realidade.
Leitura como objeto de conhecimento.
Eu como leitora procuro ajustar o modo de ler ao objetivo da inicial da leitura.
Na prática de escrever e ler, atividade realizada na análise de cenas, busquei fazer meu melhor interagindo com o texto, utilizando meu conhecimento prévio sobre o tema e checando previsões. Pois sei que o resultado disso leva a interpretações e compreensões.
No entanto pra mim esse processo de escrita e leitura não é nada simples, sei também que ele não é natural e automático.
De acordo com Isabel Solé "ler é compreender e compreender é sobretudo um processo de construção de signigicados sobre o texto que pretendemos compreender."
Por isso esse processo aos poucos vem sendo construído por mim.
Tenho aprendido muito como aluna e como professora tenho procurado transmitir, oferecer aos meus alunos dicas que utilizo quando leio e interpreto. Faço isso da mesma forma como ocorre com outros conteúdos de ensino ou quando mostro como traçar de forma correta uma letra.
Espero que assim, vendo como faço para elaborar uma interpretação do texto, os alunos entendam as estratégias de compreensão e passem a adotá-las.
terça-feira, 29 de maio de 2018
Reportagem que encanta.
Sou professora há 8 anos mas nunca lecionei na EJA. Desde que comecei a estudar e ler mais sobre como trabalhar em EJA não encontrei indicações sobre o que deveria ser desenvolvido com os alunos adultos.
"Ensinar significa querer bem os educandos" (Freire 1996, p.159), ao ler uma entrevista concedida à revista NOVA ESCOLA por Timothy Ireland onde ele fala das principais questões que preocupam os estudiosos e dos desafios a vencer percebi que esse querer bem acontece no EJA, fiquei feliz em saber que exista uma série de dados específicos da área, como mostrado na reportagem, que possam me orientar e concordo com o pesquisador, o aluno adulto só supera as dificuldades de permanecer na escola se compreender a importância da Educação em sua vida.
Referências
IRELAND, Timothy. Revista Nova Escola. Ed.223, junho/2009.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. 12 ed. São Paulo:Paz e Terra, 1996.
Contextualizando em sala de aula.
De acordo com Piaget "a infância é o tempo de maior criatividade na vida de um ser humano".
Por isso procuro contextualizar o conhecimento em sala de aula, vinculando os conteúdos escolares a situação que façam sentido para os alunos, incorporando as vivências deles. Assim são capazes de estabelecer relações entre os conhecimentos.
Uma atividade que eles demonstram interesse é quando contextualizo a leitura e escrita de notícias em diversos tipos de procedimentos, como por exemplo ler textos jornalísticos no jornal impresso, entrevistar pessoas, e até publicar uma "reportagem de verdade" etc.
Na escolha do contexto sempre considero aquilo que é significativo para os alunos na vida e no mundo e para os objetivos da escola. Busco-os sempre na vida cotodiana, na sociedade, na descoberta de conhecimento.
segunda-feira, 21 de maio de 2018
Ela me oportuniza ampliar meus conhecimentos em relação à alfabetização, às diferentes formas de letramento e ao planejamento. Também me fez perceber a importância de ter uma escola mais flexível, capaz de desenvolver práticas não voltadas somente ao letramento escolar, mas ao letramento social, oferecendo condições para que os alunos desenvolvam habilidades de leitura, escrita e oralidade com autonomia, para que consigam atender as suas necessidades humanas e sociais, no espaço que estão inseridos.
domingo, 15 de abril de 2018
Eu, professora e as tecnologias.
Acredito que a tecnologia é util para diversos fins, especialmente para os que envolvem aprender e ensinar.
Mesmo não sendo muito boa no manuseio delas, incentivo meus alunos a usarem as tecnologias para escreverem textos, terem acesso a jogos, filmes e se inscreverem no mundo.
No entanto tenho algumas preocupações sobre as mudanças que ocorrem nos modos de ensinar, aprender e ser, causadas pelas tecnologias de informação e de comunicação (TIC). Sei que novos inventos costumam trazer receios, certas inseguranças e certo temor, mas, atuando como professora na EI e no EF, percebo que a Internet pode ser compreendida como uma extensão da nossa vida.
Nas fotos abaixo, meus alunos do 5° ano, trabalhando O espaço e o planeta Terra, utilizando computadores e jogos online.
E agora? Minha turma é heterogênea
Hoje nas salas de aula tema alunos de variadas realidades econômicas, culturais e sociais.
Vivo uma realidade inquestionável na turma de 5° ano que leciono, tenho uma turma formada por pessoas diferentes, minha turma é heterogênea!
Admitir a heterogeneidade como uma característica não é o mesmo que lidar com ela na prática, por isso muitos questionamentos rodeiam o meu dia a dia como professora.
Na sala alguns ja aprenderam certos conteúdos e outros não, então, como respeitar os ritmos de cada um e organizar atividades que impulsionem todos na direção certa?
É uma questão atual, mas que já foi colocada em destaque muitos anos atrás por Vygostsky (1896-1934), no livro A formação Social da Mente - O Desenvolvimento dos Processos Psicológicos Superiores, ele esclarece que o educador deve ter estratégias diferenciadas para atender os alunos já que todos não detém os mesmos conhecimentos nem aprendem de forma igual.
Atualmentee preocupo mais com a qualidade do que com a quantidade de problemas propostos aos alunos.
Percebo a importância de discutir a fundo uma questão e saber o que eles pensam, buscando assim aprimorar os critérios didáticos para enfrentar o problema.
Exemplo das minhas ações é o projeto " Mais amor por favor" que foi iniciado a duas semanas em minha escola, com o objetivo de prevenir e sanar alguns atos de bullyng que surgiram em nossa escola e principalmente em minha sala de aula.
É um projeto para ser trabalhado durante todo ano, mas a primeira sala a participar foi a do meu 5° ano - estudamos a Lei n° 13.474 que dispõe sobre o combate da prática de bullyng nas instituições de ensino, dialogamos sobre as ações que caracterizam o bullyng, fizemos cartazes de prevenção e assitimos ao filme O Extraordinário que conta a história de um menino que frequentará a escola regular pela primeira vez e lá precisará lidar com a sensação constante de ser sempre observado e avaliado por todos a sua volta.
O projeto já iniciou um sucesso, é visível o progresso dos alunos em relação a aprender a respeitar o próximo.
Eles adoraram trabalhar este tema, e outras ações relacionadas a isso ainda ocorreram.
Ver que o objetivo está sendo alcançado e ter o trabalho reconhecido é maravilhoso!
segunda-feira, 2 de abril de 2018
TIC (Tecnologias de Informação e de Comunicação)
É importante lembrar que a simples presença das TIC nas escolas e salas de aulas não é suficiente.
Com a presença delas o docente deve atuar como facilitador, como guia do trabalho da turma, que sustente, oriente e ofereça os auxílios adequados.
Ele vai ensinar (por vezes aprender) o aluno a manejar os meios tecnológicos, digitar textos e fazer buscas aleatórias na internet.
Tudo isso deve ser feito com contexto de uso dessas tecnologias, pois é isso que vai determinar a eficácia das atividades.
Sempre que sento com a professora responsável pela sala de informática, procuramos coisas novas, atividades interessantes.
Lembrando sempre que as ferramentas tecnológicas devem estar a serviço de uma proposta pedagógica, com conteúdos e objetivos claros.
Blog - Diário na rede
O blog é um recurso tecnologico bastante conhecido entre os internautas. Pra nós alunas do PEAD ele serve para que possamos compartilhar com colegas, tutores e professores, nossas aprendizagens. Para o acompanhamento e a divulgação de dúvidas, incertezas e certezas.
É um espaço que também nos permitir melhorar e aprimorar a ortografia e a gramática, que permite nos auto-avaliar, além de ser um espaço reservado para que possamos nos expressar livremente.
"Uma vez na rede, o conteúdo será acessado por diversos públicos e por isso precisa ser inteligível."
Por isso tenho aos poucos procurado tomar mais cuidado com o conteúdo e com a forma que o exponho, procurando deixar as idéias bem claras.
...Não depende de diploma.
Recentemente a mãe de uma aluna, da turma do 5° ano que leciono, veio até mim relatar que tem dificuldades em ajudar a filha nas atividades escolares, no aprimoramento da leitura, pois é analfabeta. Contou que ela não teve chance de estudar quando era criança pois desde cedo teve que trabalhar.
Diante de tudo isso, falei para ela que apesar de ser analfabeta, ela é um ótimo estímulo para a filha, pois acompanha de perto a vida escolar da filha, nunca perde uma reunião de pais e sempre que pode atende as solicitações da escola.
Grifei que é importantíssimo que ela continue valorizando o tempo de estudo da filha. E se possível pedir ajuda a outras pessoas, vizinhos, colegas da filha, quando a menina precisar de auxílio nas lições e até mesmo quando é enviado bilhete para casa.
Acredito que esse interesse da mãe, mostra que o exercício afetivo, do interesse, da preocupação não depende de diploma.
7° Semestre ai vou eu!!
"Meu erro não foi gastar muito, foi viver demais", assim disse Jorge Guinle, o bon vivant, que morreu pobre mesmo sendo herdeiro de uma fortuna milionária ( que não é meu caso) nasci pobre e... continuo pobre.
Infelizmente, início o semestre não preparada financeiramente para acompanhar semanalmente as atividades, pois meu computador esta estragado, Internet cortada e algumas contas atrasadas - pode parecer cliché mas é a minha realidade.
No entanto, estou ciente que para dar conta das atividades e estar em dia com o semestre, planejamento (isto) e disciplina(aquilo) são fundamentais.
Foco no objetivo, acredito que para vencer e me formar vale tudo, menos desistir.
"Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
Ou compro o doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...
E vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
Saio correndo ou fico tranquilo.
Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo."
(Cecília Meireles- Ou Isto ou Aquilo)
Uhull! AcaboOuUUUUU O post de hoje não tem nenhum conteúdo importante e teórico para ser abordado, aliás, tem sim... a apresentaçã...

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A INFÂNCIA E AS NOSSAS EXPERIENCIAS. Se as crianças adoram fazer "arte" junte-se a elas! A infância é um momento único ...
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