sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Os protagonistas somos nós.

Optei pela  Pedagogia EaD porque me permite conciliar os estudos  e minhas  atividades profissionais.
Ao iniciar o curso pensava que era um curso menos exigente que o presencial,  um curso em que o estudante ficava diante da tela do computador... precisei rever meus conceitos e opiniões.
Essa é  última postagem do EIXO VI, e hoje vejo o tão importante que a Pedagogia EaD é,  ela forma verdadeiros professores e proporciona a nós estudantes a vivência da sala de aula em diferentes papéis,  como aluno e professor (a).
Minha experiência tem sido ótima.  Estou desenvolvendo o interesse pela leitura e pesquisa,  melhorei minha escrita e também estou aprendendo a lidar com situações pedagógicas que parecem complexas.
Com tudo, compreendi que é muito importante a articulação entre aluno, professor e tutor, seja ela pela plataforma virtual ou nos encontros presenciais, nós somos os protagonistas da aprendizagem, pois juntos, fazemos atividades,  esclarecemos dúvidas,  discutimos sobre situações problemas e dasafios do dia a dia.

Educação Infantil X Ler e Escrever

Ao realizar nossa última reunião pedagógica, na escola de EI onde atuo como professora de um Pré A, uma dúvida principalmente entre as professoras do Pré B surgiu, pois algumas crianças, de  uma das turmas já sabem ler e escrever.
Será que a criança deve sair da Educação Infantil lendo?
Depois de diálogos e discussões chegamos a um consenso de que a apeendizagem de leitura é um processo contínuo, que se inicia antes mesmo da escolarização e prossegue por toda a vida.
"Nascer é ingressar em um mundo onde se é obrigado a aprender" (Charlot, 2000, p.84).
No entanto  com esses diálogos ficou claro para mim que,  o trabalho com a língua escrita pode e deve começar na EI, através de práticas pedagógicas, voltadas a aprendizagem de leitura através de situações e experiências diversificadas.
Cabe a nós professores,  dar início ao contato dos pequenos com o mundo dos livros,  envolver as crianças em rodas de leituras, cotação de histórias,  mostra literária,  cantinho da leitura, entre outras coisas.
Pois ao realizar essas atividades,  estaremos dando condições para que alguns dos alunos saiam dessa etapa da educação sabendo ler e escrever.

Palavra final.

Essa semana foi o momento de analisar avaliações, anotações feitas por mim sobre os alunos e ver se todos os objetivos traçados durante o ano letivo foram alcançados - escrever um parecer descritivo não é nada fácil.
Minha turma de 4° ano, sempre foi assídua e participativa,  mas ao final do primeiro semestre alguns não tinham alcançado os objetivos traçados para eles. Acompanharam as aulas e receberam apoio pedagógico mas ainda assim pouco avançaram.
Mas, acreditei no potencial deles, não acreditei que estava tudo perdido e persisti nos alunos que apresentavam mais dificuldades,  considerando que eles coseguiriam se recuperar,  pois, algumas pessoas podem levar mais tempo do que outras para completar os mesmos conhecimentos.
Os que apresentavam mais dificuldades foram encaminhados ao reforço,  estimulados a estudar mais,  ato esse que de acordo com Paulo Freire"... é um trabalho difícil e que exige uma disciplina intelectual que não se ganha a não ser praticando-a".
Coube a mim, professora, realizar todos os esforços para cada um aprender até aqui,  o final do segundo semestre. Muitos , ao contrário do semestre passado,  alcançaram os objetivos traçados e cinco tiveram baixo rendimento.
Apesar de não ser fácil escrever um parecer, agora sim, uma palavra final pode ser dada.

sábado, 25 de novembro de 2017

Ser crítico ou não?

Estamos na "era da informação", assim é como temos nos referido a essa era da revolução tecnológica. Mesmo sendo papel de nós educadores, promover uma tomada de decisão de consciência,  através de um processo democrático e integrador, voltado às especificidades e diversidades sócio culturais que encontramos dentro de uma escola,  as alterações mais fáceis de serem notadas, estão relacionadas a informática e aos diversos recursos tecnológicos.
Hoje, a quantidade de informação produzida é tão grande que é bem difícil o acesso a todas.
E o "pensamento crítico" onde fica em meio a tudo isso?
Na minha realidade escolar o pensamento crítico é pouco estimulado no processo de ensino, pois o ensino tradicional ainda se sustenta.  Por vezes as crianças entram na escola e não aprendem a questionar,  pelo contrário,  aprendem a decorar a matéria e obedecer, mas particularmente acredito que o mundo só avança quando a gente começa a perguntar, questionar. O ser humano é naturalmente crítico,  vejo isso ao abservar meus alunos da Pré escola (4-5 anos), que em muitas situações questionam o "porque".
Penso, que a estimulação ao pensamento crítico vai além das atividades escolares,  é uma tarefa a ser desenvolvida principalmente em sociedade. Ter um pensamento crítico, requer argumentos, pois aquele que indaga, questiona, pensa, dúvida, quase sempre não é visto com bons olhos pela sociedade.

Plano de estudos e seus argumentos.

Nunca imaginei que a montagem do plano de estudos do 4° ano, fosse me causar tanta dor de cabeça.  Sei que esse plano é essencial para que os estudos tenham resultados.
Durante a montagem muitas dúvidas surgiram,  o maior problema foi montar um plano que estivesse de acordo com a realidade da minha escola, pois sei que há planos totalmente desfocados da realidade escolar e que por vezes as escolas não conseguem segui-los.
Na escola de EF onde atuo como docente não havia plano de estudos, ao iniciar o ano letivo nos era dado apenas uma lista com os conteúdos específicos de cada ano. Montar um plano com competências e habilidades para cada disciplina foi bem complicado.
Realizei algumas leituras e discussões com outras duas colegas que também lecionam para o 4° ano, essas discussões foram ponto de partida para debates e a produção de textos (apresentação e competências) argumentativos.
A apresentação foi a parte mais complicada de  construir, pois é nela que pedimos autorização para introduzir o plano de estudos "para dar a conhecer sua competência,  sua imparcialidade, sua honestidade". ( PERELMAN; OLBRECHTS- TYTECA, 2005, p. 561).
Por fim conseguimos montar um plano de estudos claro e objetivo, articulado entre a teoria e prática, por isso, acredito que a partir do próximo ano, o plano de estudos,  aliado a utilização de novas metodologias,  irá contribuir para a realização de aulas satisfatórias em que os alunos e nós professores sintam-se mais estimulados tornando o conteúdo mais agradável,  facilitando a compreensão.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Todos ganham com a troca de idéias.

Atuo como docente há 8 anos e hoje tenho total clareza de que conversando com os demais professores e com a equipe escolar é possível descobrir formas mais eficazes de ensinar.
Nas escolas onde leciono, principalmente na de EF o trabalho em equipe realmente funciona. Na escola há mais de uma turma de cada ano, o que permite compartilhar informações sobre conteúdos e didáticas.
Juntas nós professoras planejamos atividades,  analisamos o que funcionou ou não e pensamos no que é preciso fazer para melhora-las.
Por isso a leitura dos textos relacionados a Piaget, são preciosos pois atualizar-se das novas didáticas tornan-se um jeito novo de ensinar,  aprendemos formas de interagir com os alunos e também a identificar qual método e atividade é mais eficaz para cada momento e para cada tipo de dificuldade.

Aprendizagem e mais aprendizagem.

Com leituras realizadas na interdisciplina de Psicologia II, pude perceber melhor que a lógica de funcionamento mental da criança difere (qualitativamente) do funcionamento do adulto, Piaget investigou como a lógica infantil amadurece se transformando em lógica do adulto.
Buscando compreender o desenvolvimento do indivíduo Jean Piaget apresenta uma proposta construtivista, seus estudos tiveram grandes reflexos para o campo da educação,  por isso é importante que nós docentes, tenhamos conhecimento sobre esse estudo, para podermos utilizar com uma maior precisão em nossas didáticas.

Consciência é coisa de... todo dia!

O povo negro vive e resiste nos demais dias e meses do ano.
Só não entende quem não quer... Nós negros somos descendentes de escravos. A Lei Àurea de 13 de maio de 1888, onde a princesa Isabel libertou os escravos,  foi nada mais, nada menos, que um "Te vira" para os negros que eram escravisados.
Foram libertos, mas por terem sido tratados sempre como animais, objetos, sem educação não souberam usufruir dessa liberdade.
Desde lá, nós negros nunca fomos incluídos na sociedade, lutamos por liberdade e ainda hoje buscamos a igualdade racial. Carregamos estereótipos que queremos destruir, tudo pela igualdade.
#GratidãoaZumbi
#NegroÉaRaizDaLiberdade
#20DeNovembro

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Saúde e cuidado.
Na escola de EF onde atuo como docente, há vários alunos que possuem necessidades especiais. Na outra turma de 4° ano, tem um aluno com epilepsia não controlável, esta doença o deixa com a mobilidade reduzida, necessitando de ajuda para a alimentação, higiene e locomoção. 
Foi solicitado ajuda da SMEC, e então foi quando chegou a Rayssa chegou á escola. Ela cursa pedagogia, atua como auxiliar e acompanha esse aluno, evita lesões, orienta em suas dificuldades e contribui com a higiene e os primeiros socorros.
A auxiliar participa das reuniões pedagógicas e compartilha o que sabe com a equipe. Essas  descobertas do dia a dia ajudam na melhora das práticas aplicadas e inspiram a todos os profissionais da escola a flexibilizarem atividades, garantindo o aprendizado, não só deste aluno mas de todos com NEE.

CULTURA AFRO
Com a chegada do mês de novembro, minha escola está realizando um projeto coletivo sobre a "Consciência negra". Para inserir esse projeto na minha turma de 4° ano, comecei apresentando a capoeira, perguntando o que eles conheciam sobre a prática, para a minha felicidade dois já sabem jogar.
Primeira aula: Começamos com a leitura e diálogo de pequenos textos relacionados ao jogo e aos negros escravizados.
Segunda aula: Assistimos um vídeo onde são apresentados os principais movimentos, como golpes e gingas. Alguns junto com os dois que já praticam, experimentaram faze-los em duplas.
Para finalizar: No dia 17/11/2017 iremos assistir ao filme "Besouro - nasce um herói"(João Daniel Tikhomiroff, 120 min, Buena Vista International, disney.com.br/filmes, que conta a história de um dos mais celebres capoeiristas brasileiros).
Após assistirmos o filme, conversaremos sobre o surgimento da prática, o preconceito contra os negros e as tradições africanas.
Estamos (eu e os alunos) adorando trabalhar esse tema.
ALUNOS COM NEE E OS AUXILIARES.

Em minha sala de aula de aula atendo duas alunas que necessitam de atendimento especializado, de uma atenção maior para poder realizar as atividades.
No entanto, não tenho auxiliar e isso  faz muita falta em sala de aula. Acredito que eles, os auxiliares, são fundamentais para muitos alunos com NEE e para que a inclusão realmente aconteça.
Vários recursos são importantes, principalmente a parceria entre o atendimento educacional especial e os docentes. Na escola de EF onde leciono já existe, o amparo a família aos poucos vai endo implementado e o município cautelosamente também investe em acessibilidade.
Mas de acordo coma  minha realidade é preciso um elemento a mais: o auxiliar. Pois este profissional irá contribuir na compreensão da característica de cada aluno com NEE, os ajudando a eliminar barreiras que os empeçam de se inserir na vida escolar, que atrapalhem a sua aprendizagem.
Sei que nem todos que tem NEE precisam de auxiliar, no entanto, eles são de muita importância quando há algum impedimento á inclusão.


quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Sobre diversidade e preconceito... e tecnologia.

Pela primeira vez em todos esses meses de aula, não tive tanto medo de fazer uma atividade utilizando os meios tecnológicos.
Montar a pesquisa online foi mais fácil do que eu imaginava. Sei que há muitos erros, no entanto para a primeira vez, montar a enquete foi um "sucesso".
Sei que a aplicação de um questionário online proporciona agilidade, chegando há um número maior de pessoas e dados corretos, transmite até mais segurança. 
Assim obter as informações desejadas, em uma pesquisa não depende mais de um trabalho cansativo e se torna algo mais moderno e prático.
Até o momento bastante pessoas participaram da enquete. Uma participação que teve destaque foi a de um amigo que trabalha com estatística e me deu dicas bem legais, apontando meus os erros sutilmente.
Já corrigi os erros que eram passíveis de corrição, na próxima produção de enquete os erros serão minimizados. 


segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Deficiência X Necessidades Especiais.


“dever das escolas de acolher todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas e outras” ( Brasil, 1997, p. 17).


Tenho alunos com deficiência e necessidades especiais e para ajuda-los a realizar as atividades, providenciei recursos e materiais adaptados de acordo com a dificuldade de cada um deles. O primeiro passo foi no início do ano letivo identificar o que podia ajudá-los a aprender. 
Como minha escola conta com a sala de atendimento educacional especializado (AEE), trabalho em parceria com o professor responsável por ela, pois tem mais experiência e sabe desenvolver formas variadas de ensinar nossos alunos. Compartilhamos dúvidas e planejamos em equipe, assim vamos encontrando a maneira mais adequada de atendê-los.

A favor das aprendizagens: DIVERSIDADE.

Leciono numa turma de 4° ano, onde tenho que ensinar todas as disciplinas e esse não é meu único desafio, pois além disso, a sala, como já sitei em outro post é multisseriada, e preciso garantir que 18 alunos com diferentes idades (entre 9 e 16 anos) e níveis (do 1° ano ao 4° ano) dominem os conteúdos.
Com todos esses desafios, tenho buscado trabalhar  com a turma inteira em conjunto e isso tem permitido desenvolver agrupamentos positivos, aproveitando a diversidade de saberes a favor das aprendizagens. Essa ideia é sustentada por Vygotsky (1896-1934), em  A Formação Social da Mente, onde ele afirma que o bom aprendizado é aquele que foca o potencial que o estudante pode desenvolver coma  ajuda dos outros.
Acredito que é na interação que as crianças aprendem e lidar com diferentes fases de aprendizagem não é um empecilho que torne as aulas não significativa.

Professora com muito orgulho.


Mais um semestre se inicia, e esse com um toque especial, com disciplinas que buscam retratar e nos dar suporte pedagógico e teórico, de acordo com a realidade vivida em nossas salas de aula.
Quero ser cada vez mais uma profissional de sucesso,por isso nada melhor do que suporte e dicas para uma boa gestão em sala de aula. 
Só nós professores sabemos o desafio de encarar uma sala lotada, com uma diversidade de alunos. Somos vencedores e temos que ter orgulho em ser professor(a). 
Percebo que essas novas disciplinas , por vezes irão nos ajudar a ensinar com tranquilidade e segurança, fazendo com que conheçamos cada aluno para administrar as interações em classe, dar conta do previsto no tempo certo e antecipar "problemas".
"O professor precisa analisar sua prática e questionar o desempenho de cada aluno sem descriminá-lo. É impossível encontrar uma turma homogênea." (Francilene Andrade de Paiva)


Foto:
Imagem do projeto Meu Rio

sábado, 22 de julho de 2017

Profissão Professor!

Ao pensar a minha profissão futura formação a partir das leis de Diretrizes Curriculares Nacionais, no curso  de Pedagogia, percebo a importância que o conhecimento sobre a instituição escola e a formação consciente, tem no processo de educação e aprendizagem de cada aluno que ela frequenta.
Percebo que uma pedagoga, atinge a população de forma exponencial. Atuo na Educação Infantil, que ao longo dos anos e principalmente após a criação da LDB 9.394/96, vem construindo sua identidade na etapa inicial da educação básica e no ensino fundamental, que aos poucos está modificando sua estrutura.
Com isso percebo que as ações relacionados a escola devem ter fundamentação teórica e prática e ações integradas, que se complementam.

segunda-feira, 17 de julho de 2017

...o jeito era estudar!

Com o desenvolver do PA, na turma de 4° ano onde leciono, tive uma retrospectiva ao meu ensino fundamental. Recordo que por vezes também fui questionadora, dizia que não ia ser engenheira, que não iria usar nada de fórmulas, porque não aguentava decorá-las, mas o jeito era estudar.  
As fórmulas, não lembro de nenhuma e nem de onde na vida adulta já as utilizei, mas afirmo que o desenvolvimento do raciocínio lógico tem sido bem útil.
Ao longo da vida, com o passar do tempo e a chegada das responsabilidades, fui vendo como a matemática me ajuda a administrar o meu dia a dia.

Quero que os alunos, também ao longo do tempo consigam ter essa compreensão, mesmo reagindo tanto a ela nas atividades e pesquisas escolares.
Pesquisando sobre projetos  e buscando uma forma de contribuir para a pedagogia nas escolas onde atuo encontrei o livro "Projetos Pedagógicos na Educação infantil", livro este que me ajudou bastante a refletir e contribuiu também para a escrita do Work V.

PROJETANDO

No desenvolver do projeto "Porque da matemática", estamos compreendendo que tudo que a gente aprende tem utilidade, embora ás vezes, não consiga perceber na hora qual é.
Nesse desenrolar do projeto, fizemos atividades como:
·         Confecção de jogos (decomposição, jogo da velha, dominó da multiplicação e divisão).
·         Leitura de revistas matemáticas.
·         Jogos matemáticos online.
E por vezes os alunos reagem perguntando:
-Para que tanto número? Para que serve uma coisa dessas (os cálculos)? Nem vou usar isso quando crescer.
E volto a lembrá-los que é por isso que estamos desenvolvendo o projeto.

Aos poucos, eles estão percebendo que não tem jeito. Que sou exigente como professora e mesmo inconscientemente, eles estão aplicados e estão conseguindo resolver questões matemáticas cada vez mais difíceis.


quinta-feira, 6 de julho de 2017

O conjunto faz a diferença. 

A escola é mais que um prédio, é para ser um ambiente adequado e preparado para o bom funcionamento de uma instituição responsável pelo ensino-aprendizagem de diversos alunos. A maioria das escolas dos municípios onde trabalho são de responsabilidade da administração municipal, muitas não possuem o básico para funcionar.
No geral, a maior parte das instituições tem estrutura precária, básica sem características relacionadas ao ensino-aprendizagem.
Aos poucos estão se renovando, acredito que para os alunos se desenvolverem ao máximo e para que o professor consiga desenvolver seu trabalho da melhor maneira, é preciso ter condições adequadas. E para isso as escolas precisam ser mais que prédios, possuir o mínimo de infra estrutura como por exemplo laboratório de ciências e sala para atendimento de estudantes com necessidades especiais, espaços que as escolas onde trabalho aos poucos estão se transformando e buscando construir.

No entanto, apenas mudar as estruturas não resolve, é preciso também ter uma visão mais sistemática, pois é o conjunto que faz a diferença.
Números. 

No desenvolver do projeto "Porque da matemática", estamos compreendendo que tudo que a gente aprende tem utilidade, embora ás vezes, não consiga perceber na hora qual é.
Nesse desenrolar do projeto, fizemos atividades como:
·       Confecção de jogos (decomposição, jogo da velha, dominó da multiplicação e divisão).
·       Leitura de revistas matemáticas.
·       Jogos matemáticos online.
E por vezes os alunos reagem perguntando:
-Para que tanto número? Para que serve uma coisa dessas (os cálculos)? Nem vou usar isso quando crescer.
E volto a lembrá-los que é por isso que estamos desenvolvendo o projeto.

Aos poucos, eles estão percebendo que não tem jeito. Que sou exigente como professora e mesmo inconscientemente, eles estão aplicados e estão conseguindo resolver questões matemáticas cada vez mais difíceis.
Como trabalhar em grupo?!

Com as tarefas do SI, estou aprendendo que trabalhar em grupos é quase inevitável nos dias de hoje. Por vezes somos convidados a trabalhar em grupo, no trabalho, na escola e até mesmo em nossa casa, no entanto não gosto.
Tem muitas coisas que interferem num trabalho em equipe,por vezes surgem conflitos, mas é importante não deixar isso interferir no trabalho em equipe, pois uma equipe unida alcança muito mais resultados, do que apenas um individuo.
Saber trabalhar em grupo é uma competência de muito valor.
Aos poucos estou aprendendo a trabalhar em equipe, a dividir e a compartilhar responsabilidades e informações.




Ser Adulto. 

 Com as leituras de psicologia e as pesquisas relacionadas ao tema "ninho vazio", aprendi que ser adulto é ter sua própria identidade e ter se descoberto em vários fatores e mesmo assim ter outras várias coisas para descobrir.
Coisas como deixar ir aqueles que amamos e aos poucos aprender a viver com a distância que a vida muitas vezes impõe. Todos de certa forma temos nossos ninhos e velos vazio nem sempre é fácil.
Oh! Se cansa... acordar cedo, ir trabalhar, pagar contas, cansa menos se a mamãe, estiver por perto. Era bem melhor quando eu ficava só em casa assistindo desenhos.

terça-feira, 27 de junho de 2017

REFLEXÃO SOBRE: “A prática do educador: compromisso e prazer.”

Eu sempre quis ser professora. Ao ler essa mensagem, meu cérebro se remeteu anos a frente. Ao imaginar meu futuro como uma professora bem sucedida, tendo o prazer de ser paraninfa de uma turma, ou nem isso, ser simplesmente amada e respeitada por alunos que irão me admirar como professora e como pessoa. Ser professor vai além de transmitir saberes, vai além de criar plano de trabalhos e preencher planilhas de chamadas. Pois ensinar é uma arte e a arte de ensinar, é uma tarefa difícil, impossível se envolver nela apenas por comodismo, ou deixar que o comodismo nos domine. Por vezes somos responsabilizados pelo progresso ou regresso dos alunos, no entanto não podemos esquecer que como parte de uma sociedade devemos trabalhar sempre em conjunto, a educação não deve ser delegada somente a escola, ao que é trabalhado dentro da sala de aula, pois o aluno é um ser transitório. Por isso a participação da família e da comunidade em geral é tão importante. A participação destes no dia a dia escolar pode fazer toda diferença na aprendizagem. Mesmo assim nós professores estamos sempre em foco, pois professor é um ser individual, único, que trabalha buscando sempre o bem para o coletivo, para um grupo, para uma ou mais gerações, que são seus alunos. Deixo marcas, sou marcada e transformo. “Feliz é aquele que transfere o que sabe, e aprende o que ensina” (Cora Carolina). Sei que minha missão como professora é além de transmitir conhecimentos, educar, educar para que o sentimento de dever cumprido prevaleça. É chegar anos á frente na carreira e ver que tudo valeu a pena, pois meus alunos sentiram-se felizes pelo que aprenderam e pelo que eu ensinei a eles.

segunda-feira, 22 de maio de 2017


Ser um professor reflexivo é...

Ter reflexões diárias, é saber que investigação, pesquisa e conhecimento estão relacionados e nos permitem modificar a realidade. E acredito que como professora da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental, muito precisarei investigar a realidade para, então, poder planejar práticas significativas.
Todos os momentos de aprendizagem são de muita importância, por isso a necessidade da reflexão sobre essa realidade, ou seja, pesquisa, referencial teórico, reflexão e ação.
Com tudo, estou percebendo que essa é uma habilidade que se adquire  com prática, estudo e tempo.




Foto: https://www.mensagenscomamor.com/imagens-para-reflexao-ii



quinta-feira, 27 de abril de 2017

Mudanças causam sentimentos inesperados, podem causar dor e felicidade. Por vezes observamos nossos alunos, não sabendo como ajuda-lo deixamos ‘para lá’.
Outras vezes observamos nossos familiares, amigos com problemas e até mesmo nos momentos de realizações e ganhos e também deixamos ‘para lá’.
Por vezes nós somos reflexões, somos problemas, somos a solução, somos os ganhos, as percas e as realizações, por isso é preciso cuidado para não nos deixarmos ‘para lá’.
"Todo fazer é um conhecer e todo conhecer é um fazer" (MATURANA; VARELA, 2002, p. 31).
O futuro depende de nós, do nosso agir na vida. Hoje mais reflexiva percebo que muitos assuntos, problemas, soluções e novas formas de aprendizagem foram deixadas ‘para lá’, no entanto a VIDA É AGORA.
Foto: http://www.pictaram.com/media/1284452849664667523_449872536


Acredito que um professor reflexivo é aquele que adquire seu conhecimento a partir de sua prática, ou seja, que consegue refletir e aprender com suas ações e assim usa seu conhecimento para solucionar diferentes questões.
Para ser um professor reflexivo também é preciso, analisar a prática com uma teoria, pois a aprendizagem acontece individualmente e, ao mesmo tempo, em cooperação, na interação, tudo isso baseado na reflexão.
De acordo com Alarcão “não basta ser reflexivo individualmente - o que pode levar a sentimentos de frustração e solidão”. Os devem criar um  espírito  de colaboração  real,  orientado  por  um  objetivo comum:  a  melhoria  da  Educação.
Minha pratica reflexiva não é fonte teórica única, o conhecimento teórico influencia a prática. Prática e teoria não são individuais e únicos, andam lado a lado. A teoria renova a realização das práticas e é essencial para a construção de novos conhecimentos.
Professor que reflete baseado em teorias e nas práticas estará sempre em mudança, não será o mesmo.

Foto: https://www.youtube.com/watch?v=9tXR-X1Tk24

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Eu sou uma peça.

Assisti aos filmes “Minha mãe é uma peça 1 e 2”, em um dos filmes dona Hermínia sai de casa e deixando os filhos Juliano e Marcelina sozinhos em casa, eles se desesperam, pois não conseguem nem se alimentar sem ela. Já no segundo filme são eles que vão embora e isso deixa Hermínia triste e desolada.

Minha mãe resolveu fazer uma viagem por 7 dias, e ficarei, estou sozinha em casa, posso afirmar que a sensação não é boa não, muitas tarefas a fazer e ninguém e ninguém para repartir elas comigo.
Estou como? Com o ninho de “filha” vazio. Me sentindo uma peça sem encaixe.
Segundo Maturana (2001, p.43), qualquer relação social depende de assumirmos as capacidades do outro envolvido nessa relação, e se isso não ocorrer, essa relação deixará de ser social.
Por isso, uma aprendizagem que a “Psicologia da vida adulta” vai deixar, é que a separação causa dor e que a adaptação a uma nova forma de viver e agir necessita de muita coragem e amor. Pois não será apenas um lado que irá sofrer com  a mudança, ambos irão se envolver nessa mudança de relação social, se colocarem-se no lugar do outro perceberão que muitas outras capacidades novas irão aparecer.

Foto: Facebook/Minha Mãe é Uma Peça - O Filme/Reprodução

quinta-feira, 6 de abril de 2017

PPA em Ação.

Trabalhar com os Projetos de Aprendizagem é ter uma atitude de abertura e não de fechamento para a educação de nossos alunos, educação esta, que precisa quebrar barreiras num mundo em constante transformação. 
Este tipo de projeto envolve o interesso dos alunos, estimula o desafio a pesquisa, incentiva a entrevista, a observação a exposição e exige a revisão, a reescrita e o aperfeiçoamento.
Durante a primeira aula de PPA, com as explicações da professora Aline Hernandez, pude perceber que ao planejar um PPA, me torno um professor pesquisador, unido aos alunos e formando uma atitude de aceitação daquilo que se acha relevante. Percebendo e compreendendo as diferentes alternativas, pois cada um de nós somos quem decidimos, construímos nosso próprio caminho.
Como professora, acredito que isso, essa forma de planejar o conteúdo de aprendizagem, possibilita ao aluno, não apenas o se inserir no mundo, mas transforma-lo. Além de propor a ambos professor e aluno asas para voar cada vez mais alto em direção ao nosso processo de humanização.


VOLTANDO COM TUDO!


Ao iniciar o EIXO V, percebo que meu empenho e algumas explicações e sugestões de concretização de atividades deixaram a desejar durante o EIXO IV. No entanto como estamos num mundo em permanente evolução, onde o incerto, o imprevisto e a mudança estão cada vez mais em destaque, percebo que o PEAD está empenhado em assegurar a capacidade de inserção de nós alunos neste contexto de aprendizagem a distancia.
Tem me levado como aluna e professora, a desenvolver novos estilos de comportamentos, criticar, questionar e aprender de forma mais significativa. 
Ao receber o cronograma do EIXO V, percebi que as atividades de todas as disciplinas serão voltadas a nos preparar para compreender que, acima do individual, deve prevalecer o coletivo.
Seja bem vindo, EIXO V! 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

15° Post... 

Nossa! Esse meu 15° post foi mais esperado do que o 13° salário e as férias. Isso porque esse semestre para mim foi muito confuso, me perdi na realização das atividades e conforme foi se aproximando o final de ano letivo as coisas foram se complicando e as atividades se acumulando.
Foi uma correria, essa é a parte que eu mais detesto a CORRERIA, mas é o que me mantém viva.
As coisas meio que saíram da linha nesse final de semestre, por eu estar me cobrando muito e não estar dando conta, das minhas 45 horas semanais e estudos.
Mas como nada dura pra sempre, as coisas estão se ajeitando. Com isso aprendi a não me cobrar tanto, pois não é minha obrigação carregar tudo nas costas e acabar por desabar aos poucos.
Acredito que fazemos tudo pelo bem da nossa profissão, pelo sucesso de nossos alunos, pelo nosso sucesso, mas não é egoísmo pensar um pouco em mim.
Enfim, demorou, algumas tarefas em atraso mas cheguei até aqui!

Que venha 2017/1...2017/2 e que todos os meus aprendizados se concretizem num caminho de luz.


AULA VISITA.

Segundo Ashby (2003), o ensino da investigação histórica visa desenvolver algumas aptidões nos alunos como: aproximação reflexiva do conhecimento, respeito pela evidencia, entre outros.
Na cidade onde moro Cidreira, não tem museu e acredito que um espaço privilegiado para proporcionar aos alunos a oportunidade de realizar pesquisas sobre fontes históricas seja ele - o museu.
Sendo assim escolhi o estádio municipal Antônio Sessim para fazer uma visita.




A visita pra mim foi muito estimulante e acredito que uma aula visita também irá se revelar uma atividade estimulante para os alunos nas aulas de história, levando-os a terem mais motivação e produzirem seus próprios escritos históricos, com pensamentos próprios e ideias espontâneas.
Espaço e tempo. 

Nas aulas de geografia, busca possibilitar aos meus alunos a compreensão de espaço e tempo, fazendo-os compreender as transformações e criações das necessidades da sociedade.
Em uma atividade foi sugerido a criação de uma atividade para desenvolver a noção de tempo e/ou espaço fique feliz pois, inúmeras são as atividades que podem ser propostas nesta disciplina que vão além dos conteúdos apresentados nos livros didáticos.
Sugestão de atividades boas são a maquete e o painel, eu ao menos gosto bastante.


Para a festa de Hallowem, utilizamos um painel emprestado pela professora Aline, painel este que foi feito por alunos que ajudaram da maneira que puderam desenhando, recortando e colando.
A confecção desse painel foi bem produtiva, pois foi um trabalho que envolveu desenho, planejamento, problemas e criação de soluções.






sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Cidreira meu paraíso!
Ao pesquisar um pouco mais sobre Cidreira, encontrei um livro bem interessante, "Cidreira - Paraíso Ecológico", de Pedro Gonçalves e alunos da rede municipal de ensino.
É um livro com poucas palavras, mas com belas imagens. Imagens que diariamente passam despercebidas diante dos meus olhos, assim como aos olhos de outras pessoas.
No entanto ao serem registradas por câmeras e estampadas nas páginas desse livro, ganharam sentido, revelando belas paisagens de Cidreira.


"A impressão que a gente tem é que não existe material para se trabalhar história, mas ao contrário, eu é que não percebia a qualidade do material que tinha. Comecei a gostar..." (Sshmidt,Garcia,2008,p.8).

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Aprendendo com as "experiências". 

Nesse 4° semestre colocar em pratica experiências com meus alunos foi bem complicado, quase impossível, pois não foi uma das matérias que ficaram sobre minha responsabilidade no ano de 2016.
Sei que o professor que atua na EI e nos anos iniciais do EF é responsável por ensinar todas as disciplinas estabelecidas nesta época do ensino, mas em 2016 não deu.
Me proponho em 2017 como acadêmica e professora, a aplicar mais intervenções práticas, buscando uma maior interação pedagógica.

Pois se o objetivo da disciplina de ciências é ajudar os alunos a compreender as transformações que ocorrem no mundo. O meu é construir relações sociais produtivas, que influenciem conceitos e desencadear reflexões importantes sobre o mundo.
A bebida da garotada. 

Já que  não tive muito tempo e espaço para por em prática as tarefas e experiências da disciplina de ciências, resolvi ler mais sobre Ciências da natureza. Através destas leituras e pesquisas, aprendi que ao ensinar ciências, tudo aquilo que o aluno sabe ou pensa sobre o assunto deve ser considerado e o professor também deve ter uma metodologia preparada para trabalhar com seus alunos através de pesquisa em textos, observações e experimentos.
Encontrei no endereço www.omo.com.br uma experiência simples de ciências: Refrigerante de limão.
Acredito que se realiza-se essa experiência em sala de aula, os alunos iriam adorar e seria uma aula super divertida e com grandes aprendizagens.
Para brincar aprendendo.



Trabalhando cores e formas com meus alunos da EI, utilizei jogos de encaixe com formas geométricas, ao procurar um livro que pudesse explorar sobre esse tema encontrei "Aperte Aqui", um livro de Herve Tullet onde pude começar a preparar o raciocínio matemático nos pequenos por meio de um livro lúdico, com um universo visual simples e convidativo, onde bolas coloridas mudam de lugar, se multiplicam, se iluminam, se apagam e mudam de tamanho, tudo com acontece com a criança interagindo com o livro.
Pensando em matemática. 

Na matemática é preciso que haja continuidade no processo pedagógico vivido pelas crianças, pois sabemos a importância da intervenção social entre os alunos e os efeitos positivos da cooperação, na busca comum de procedimentos para alcançar determinado objetivo.
Penso que é preciso deixar que as crianças exercitem suas capacidades e por isso busco desenvolver o raciocínio matemático dos meus alunos de forma lúdica e muitas vezes artísticas.

Enfim, as leituras, construção e reformulação de atividades matemáticas, me oportunizou diferentes pontos de vista, mostrando que eu como docente sou responsável por criar situações que mostrem caminhos para novas descobertas de meus alunos.

Matemática é assim: gostosa de fazer e entender. 

Desde que iniciei no EF em 2013, gosto de aplicar os conteúdos de matemática, por isso sempre busquei compreender que não se trata de uma disciplina acabada, pronta e perfeita e sim, que ela é uma disciplina que está sempre em construção.
Considero sempre os conhecimentos prévios dos meus alunos para ajudar a elaborar novas estratégias. Para isso promovo situações de aprendizagem que trabalhem estratégias de cálculos, construção e resolução de problemas, e entre outros conteúdos, o registro oral e escrito.
Gosto muito de desafiá-los com cálculos mentais e proporcionar momentos lúdicos e mais prazerosos com jogos como: Stop da multiplicação e Dominó da tabuada.


Uhull! AcaboOuUUUUU O post de hoje não tem nenhum conteúdo importante e teórico para ser abordado, aliás, tem sim... a apresentaçã...